Mercado brasileiro sofre com falta de governança e precisa amadurecer, diz presidente da Amec
SÃO PAULO – No dia 11 de agosto, quando se tornou pública a proposta de compra da Linx pela Stone, tinha início o mais novo capítulo da longa lista de disputas entre acionistas minoritários e grupo controlador no mercado local. Pouco após conhecidos os termos do negócio, a gestora Fama Investimentos divulgou uma carta com duras críticas ao modelo proposto, que, segundo a asset, beneficia injustamente os diretores da Linx, em detrimento aos demais acionistas. Além disso, apenas três dias depois, a concorrente Totvs entrou na disputa, com uma oferta mais vantajosa aos minoritários, que teria sido ignorada pela diretoria da Linx. O caso parece ainda longe de um desfecho. E apenas vem se somar aos exemplos recentes envolvendo IRB, Gol e Smiles e Qualicorp, em que as decisões das empresas se tornaram alvo de questionamento de investidores. Fábio Coelho, presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), reconheceu,