Setor elétrico tem boas ações para uma carteira anti-inflação, mas o segredo está no balanço
SÃO PAULO – A inflação voltou a ser pauta na economia brasileira. Se os 3,14% de aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses confirmados nesta sexta-feira (9) não parecem tão assustadores assim (sendo mais preocupante a alta dos preços dos alimentos), os 17,94% de aumento do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) no mesmo período são bem mais alarmantes. Vale lembrar que enquanto o IPCA segue uma cesta básica de mercadorias e serviços consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários-mínimos, o IGP-M reflete os preços do atacado e das atividades do agronegócio e da indústria. Em uma realidade de taxa Selic em 2% ao ano, esses números chamam a atenção dos investidores, pois o rendimento dos títulos de renda fixa mais seguros já é menor que o da inflação. A solução, invariavelmente, é migrar para a renda variável. Fernando Ferreira,