SPX: “Em tempos de inundação de liquidez, é impossível saber o tamanho dos buracos”
Diante da retomada trôpega da atividade que se espera à frente, em um ambiente no qual os impactos relacionados ao coronavírus ainda estão longe do fim, a gestora SPX avalia que tem ficado cada vez mais evidente o papel do Estado na sustentação dos preços dos ativos no mercado financeiro. “Essa recuperação econômica irregular e incompleta, dependente de um grande apoio fiscal e do comportamento imprevisível da doença, contrasta com o otimismo dos mercados, onde a mão dos bancos centrais se torna bem visível”, diz a gestora de Rogério Xavier, na carta aos investidores do fundo multimercado Nimitz referente ao mês de julho. Por enquanto, escrevem os gestores no documento, a mão dos bancos centrais continua regendo o mercado. “A grande questão é saber até quando essa influência externa será suficiente para manter os prêmios de riscos contidos e indiferentes aos problemas idiossincráticos. Em tempos de inundação de liquidez, é